Salve, salve!

Vamos falar sobre algo que você vai utilizar e criar bastante em toda a sua carreira: Algoritmos!

Conteúdo:

O que é?

“Em matemática e ciência da computação, um algoritmo é uma sequência finita de ações executáveis que visam obter uma solução para um determinado tipo de problema”.

A definição de algoritmo citada acima é encontrada na Wikipédia. Lá você vai encontrar muito conteúdo interessante sobre algoritmo e várias referências bibliográficas, caso queira se aprofundar no assunto.

Mas a ideia aqui é introduzir o assunto de uma maneira simplificada, e para isso, utilizaremos a clássica comparação entre algoritmos e receitas culinárias.

Na citação inicial, vamos alterar a palavra “algoritmo” por “receita” e “problema” por “comida”, sendo assim, temos:

  • “Receita é uma sequência finita de ações executáveis que visam obter uma solução para um determinado tipo de comida”

Ou seja, vamos dizer que o nosso problema/comida hoje é cozinhar macarrão instantâneo. E para isso, executaremos uma sequência de passos, nosso algoritmo/receita, para conquistar o nosso objetivo.

Exemplo em pseudocódigo

Pseudocódigo é uma forma simplificada de representarmos o nosso algoritmo, sem preocupações com os detalhes da linguagem de programação na qual o algoritmo será implementado.

A ideia aqui é criar o passo a passo (“sequência finita de ações executáveis”) para resolver o nosso problema; cozinhar macarrão instantâneo. Segue abaixo o nosso algoritmo:

Adicionar água na panela
Colocar a panela no fogão
Acender o fogo
Aguardar a água ferver
Adicionar o macarrão instantâneo
Aguardar 3 minutos
Apagar o fogo
Adicionar o tempero
Misturar macarrão e o tempero

Nosso algoritmo está pronto! Executando linha por linha na sequência em que foram escritas, teremos o nosso macarrão instantâneo pronto para ser servido ao fim do processo.

Implementamos um algoritmo que nós, como pessoas, podemos entender e executar. Mas e agora? Como faremos para que o nosso computador, uma máquina, entenda o nosso algoritmo?

Observação: Apesar de termos pseudocódigos que podem ser executados no computador, como o Portugol, seguiremos descrevendo os algoritmos em Português a fim de simplificar.

Exemplo em Ruby

Linguagem de programação! É o que precisamos para converter o nosso pseudocódigo em algo que o nosso computador possa entender e executar. Temos várias disponíveis, mas a que utilizaremos aqui e em vários outros posts se chama Ruby.

Essa linguagem foi escolhida por ser amigável e divertida de se trabalhar, principalmente para quem está aprendendo. Além disso, o mercado está com bastante oportunidade em Ruby e a comunidade é sensacional.

Bom, mas voltando ao nosso problema (cozinhar macarrão instantâneo), vamos fingir que temos um robô em nossa casa e que a nossa interface de comunicação com o mesmo se dá através do Ruby. Ou seja, o robô é capaz de fazer muitas coisas, mas nós precisamos dizer o que fazer, passo a passo, programando em Ruby.

Assim, abstraindo os detalhes das classes, objetos e a implementação dos métodos, temos o nosso pseudocódigo convertido em um passo a passo implementado em Ruby, e o mais importante, capaz de ser processado por nosso robô fictício.

panela.adicionar(agua)                    # Adicionar água na panela
boca_fogao = fogao.adicionar(panela)      # Colocar a panela no fogão
boca_fogao.acender_fogo                   # Acender o fogo
sleep(60) while(panela.nao_ferveu_ainda?) # Aguardar a água ferver
panela.adicionar(macarrao)                # Adicionar o macarrão instantâneo
sleep(3*60)                               # Aguardar 3 minutos
boca_fogao.apagar_fogo                    # Apagar o fogo
panela.adicionar(tempero)                 # Adicionar o tempero
panela.misturar                           # Misturar macarrão e o tempero

Não se preocupe se, de início, esse código pareceu confuso ou complexo. O objetivo principal desse exemplo é mostrar como o nosso pseudocódigo, entendido por nós, se tornou uma implementação entendida pela máquina. Nos próximos posts falaremos sobre variáveis, funções, classes, objetos e muito mais. Então relaxa que sua jornada aqui está só começando.

Porém, vale citar que foram utilizadas duas instruções do Ruby; sleep e while.

Traduções: sleep: dormir - while: enquanto

A função sleep recebe um número representando o tempo em segundos que a aplicação deve dormir ou aguardar. Exemplo: sleep(2) para dormir 2 segundos ou sleep(1.5) para dormir 1 segundo e meio.

Já o while, é um controle de fluxo que nos permite executar uma instrução enquanto uma condição for verdadeira.

Dito isso, você saberia dizer o que o robô deve fazer ao executar a instrução abaixo?

sleep(60) while(panela.nao_ferveu_ainda?)

Você acertou se pensou em algo parecido com: “Durma por 60 segundos enquanto a panela não estiver fervendo ainda”.

Ou seja, o robô vai executar a condição verificada pelo while (panela.nao_ferveu_ainda?) e se a condição for verdadeira, o robô vai esperar 60 segundos para conferir a condição novamente.

O robô entrará em um ciclo, chamado de loop em inglês, que só terminará quando a panela estiver fervendo. Só aí que o robô executará a próxima instrução; panela.adicionar(macarrao).

É importante mencionar que não sabemos em quantos minutos a água começará a ferver, porque depende de vários fatores como o tamanho da boca do fogão, a quantidade de água colocada, a temperatura inicial da água, etc. Por isso que foi interessante termos utilizado o while ao invés de deixarmos um tempo fixo. A nossa solução atende tanto o cenário em que a água ferverá em 5 minutos quanto os cenários de 8 minutos, 10 minutos, etc.

Se você reparou bem, utilizamos a função sleep mais de uma vez, onde na segunda vez ela serviu para outro propósito; aguardar 3 minutos antes de apagar o fogo.

sleep(3*60) # 3 x 60 = 180 segundos = 3 minutos

Meu primeiro algoritmo

Agora chegou a sua hora! Caso nunca tenha programado antes, hoje você resolverá o seu primeiro problema usando algoritmos. E nada de robô fictício e outras abstrações, mas sim um código ruby que você irá executar e conferir os resultados.

Antes de começarmos, gostaria que você abrisse o site runrb.io, é nele que executaremos o nosso algoritmo em Ruby. Abrindo a página, teremos um pequeno código já implementado, o famoso “Olá Mundo!”. Clicando no botão central, você irá executar o código já implementado e poderá conferir o resultado na tela preta, conforme imagem abaixo. É assim que implementaremos e testaremos o nosso primeiro algoritmo.

Print do site runrb.io destacando onde se escreve código, com uma seta
apontando para o botão central que executa o código escrito, com mais uma seta
apontando para a tela preta que exibe os
resultados

Já temos o nosso ambiente funcionando! Então vamos ao problema que será resolvido.

O problema

João, seu amigo e professor, sabendo dos seus conhecimentos computacionais, te enviou a seguinte mensagem com um pedido de ajuda.

Minha impressora não está funcionando, parou do nada!

Brincadeira! Esse não é o problema que resolveremos hoje, ou amanhã, mas é um pedido de ajuda real que você pode receber a qualquer momento. Enfim, vamos à real mensagem do João:

Preciso de ajuda para calcular a média dos alunos. Fazer tudo na calculadora para saber se eles foram aprovados está me dando muito trabalho e às vezes cometo algum pequeno erro que a média fica errada. Esses dias quase reprovei meu melhor aluno! rs Consegue me ajudar com algo? Ah, para passar na minha matéria é preciso ter a média maior ou igual à 7.0.

Olha que legal, já temos um problema real a ser resolvido, porém, antes de começarmos a nossa implementação em Ruby, precisamos ter certeza de que entendemos o problema.

Entendendo o problema

É muito importante entender todo o problema para que possamos atender às expectativas do professor. Às vezes nos depararemos com problemas muito grandes, tão grandes que poderão ser divididos em vários pequenos problemas, nesses casos você até poderá iniciar a programação antes mesmo de entender tudo, mas esse não é o caso do nosso problema atual.

O ponto principal do nosso problema é o cálculo da média. Sem entender esse conceito será muito difícil entregarmos uma solução que atenda. Pode ser que esse conceito esteja fresco na sua memória, mas caso não esteja, você precisará pesquisar para tirar todas as dúvidas. Será apresentado aqui uma explicação simples, baseada em exemplos, mas você pode encontrar na Wikipédia conteúdos e referências bem detalhadas, caso queira se aprofundar.

Se você acessou o link acima para ler mais sobre média, deve ter percebido que existem vários tipos de média; aritmética, geométrica, harmônica, etc. Ou seja, precisamos levantar mais requisitos e confirmar com o João qual seria a média utilizada por ele. Depois de um contato com o João recebemos prontamente a seguinte mensagem:

Ahh, que bom que você vai poder me ajudar! Eu faço a média aritmética para calcular a nota final dos meus alunos.

Legal! A média aritmética é super simples de ser calculada, só precisamos somar todos os valores informados e dividirmos pela quantidade de valores.

Exemplo: Quatro idosos com as idades 68, 70, 71 e 75 estão jogando dominó. Qual é a média aritmética das idades nessa partida?

Precisamos somar todas as idades (68 + 70 + 71 + 75 = 284) e depois dividirmos o resultado pela quantidade de valores (4 idades), resultando em 284 / 4 = 71. Portanto a média aritmética das idades é igual à 71.

Entendendo bem como calcular uma média aritmética de uma lista de números, podemos avançar para o próximo passo da criação do seu primeiro algoritmo; rascunhar a solução.

Rascunhando a solução

Bom, para informarmos ao João se um aluno foi aprovado ou não, precisaremos definir o passo a passo para resolver o problema. Sabemos que vamos precisar ler todas as notas do aluno e também a quantidade de notas para calcular a média do aluno. Iniciando nosso pseudo código, teremos:

Ler as notas
Ler a quantidade de notas
Somar as notas
Calcular a média aritmética

Sabendo a média aritmética, compararemos o valor com 7.0, se for maior ou igual, então o aluno foi aprovado, caso contrário, foi reprovado.

Média aritmética é maior ou igual à 7.0?
  Passou!
Senão
  Não passou.

Assim, temos nosso primeiro algoritmo completo em pseudo código:

Ler as notas
Ler a quantidade de notas
Somar as notas
Calcular a média aritmética
Média aritmética é maior ou igual à 7.0?
  Passou!
Senão
  Não passou!

Implementação em Ruby

Agora chegou a hora de implementarmos o nosso primeiro algoritmo em Ruby! Para isso, precisaremos converter, linha a linha, o nosso pseudo código em Ruby. Ah, lembre-se de deixar o runrb.io aberto aí para executarmos o nosso código.

Linha #1

Ler as notas

Nessa primeira linha, nós precisaremos ler as notas e isso pode ser feito de várias maneiras diferentes, então vamos optar pela forma mais simples:

notas = [7.0, 8.0, 9.0]

Criamos uma variável chamada notas, onde uma variável é algo que nos permite guardar valores. Nesse caso, o valor dessa variável será à uma lista de notas preenchidas pelo João, que nesse caso tem os valores 7.0, 8.0 e 9.0.

Essa nossa primeira linha já pode ser executada e testada no runrb.io! O único detalhe é que nada será impresso no terminal (parte preta do site) quando você executar essa linha. Para verificar se está tudo certo, você pode imprimir o valor da variável notas utilizando o método puts do Ruby, conforme exemplo abaixo:

notas = [7.0, 8.0, 9.0]
puts notas

Linha #2

Ler a quantidade de notas

Nessa segunda linha precisamos ler a quantidade de notas e a maneira mais fácil é pedir para o João informar essa quantidade em uma variável.

quantidade_notas = 3

Lembrando que uma variável é algo que nos permite guardar valores. Só que ao invés de uma lista de números, guardamos apenas um número inteiro.

Linha #3

Somar as notas

Agora precisamos somar as notas que estão em nossa variável notas. O valor que está guardado nessa variável foi chamado de “Lista de números”, mas na verdade, o nome dessa estrutura é conhecida como Array. E esse tipo de estrutura fornece recursos interessantes para a gente, como o método sum, capaz de somar todos os valores da nossa lista de notas. Portanto, a linha 3 do nosso algoritmo será:

soma_notas = notas.sum

Assim como fizemos com a linha 1, você pode conferir os resultados de cada linha com o método puts, conforme o exemplo abaixo:

notas = [7.0, 8.0, 9.0]
puts notas.sum

O resultado da execução de notas.sum foi guardado na variável soma_notas.

Linha #4

Calcular a média aritmética

Chegamos no coração do nosso primeiro algoritmo; o cálculo da média aritmética! Para isso, precisaremos dividir a soma das notas (soma_notas) pela quantidade de notas (quantidade_notas), utilizando-se o operador aritmético /.

media = soma_notas / quantidade_notas

Assim, temos o resultado da divisão guardado na variável media.

Até o momento, o nosso primeiro algoritmo está desse jeito:

notas = [7.0, 8.0, 9.0]               # Linha 1 - ler as notas
quantidade_notas = 3                  # Linha 2 - ler a quantidade de notas
soma_notas = notas.sum                # Linha 3 - somar as notas
media = soma_notas / quantidade_notas # Linha 4 - calcular a média aritmética

Linha #5

Média aritmética é maior ou igual à 7.0?

Agora precisaremos conferir se a média que acabamos de calcular é maior ou igual à 7.0. Para responder a essa pergunta, precisaremos dos operadores relacionais para compararmos os dois números (a media calculada com o valor 7.0). Vamos à alguns exemplos para apresentar alguns operadores relacionais, associando perguntas à implementação em Ruby:

O valor de x é igual a 12? x == 12

O valor de x é menor ou igual a 12? x <= 12

O valor de x é diferente de 10? x != 10

O valor de x é maior que 10? x > 10

Com base nos exemplos acima você já deve imaginar, a linha 5 do nosso algoritmo terá a seguinte instrução:

media >= 7.0

O resultado dessa operação será verdadeiro (true) ou falso (false). Ou seja, se a média for maior ou igual à 7.0, o valor true será retornado, caso contrário, será retornado false.

Linha #6

Passou!

Essa parte é bem interessante, porque essa linha pode ser apenas uma impressão na tela informando ao João que as notas foram suficientes para a aprovação, algo como:

puts 'Passou!'

Porém, nós só queremos imprimir isso na tela se a condição da linha anterior for verdadeira, isto é, se realmente tivemos uma aprovação.

Para isso, precisamos falar sobre estruturas condicionais, recursos importantíssimos para que possamos controlar o fluxo de nossa aplicação, em outras palavras, decidir qual caminho nosso algoritmo deve seguir com base em operadores como os apresentados anteriormente.

Analisando novamente as linhas 5 e 6 do nosso pseudo código, temos:

Média aritmética é maior ou igual à 7.0?
  Passou!

Ou seja, se a média aritmética é maior ou igual à 7.0, então temos uma aprovação.

A estrutura condicional que precisamos nesse caso se chama if, que significa “se” em inglês. E é essa estrutura que precisaremos para corrigir a linha 5. Como resultado final, temos:

if media >= 7.0  # Linha 5 - Média aritmética for maior ou igual a 7.0?
  puts 'Passou!' # Linha 5 - Passou!
end

Apenas adicionamos o if na linha 5. O resultado da operação media >= 7.0, que será true ou false, será avaliado pelo if.

Desse modo, o valor “Passou!” só será impresso na dela quando o resultado da operação for true.

Até o momento, o nosso primeiro algoritmo está desse jeito:

notas = [7.0, 8.0, 9.0]               # Linha 1 - ler as notas
quantidade_notas = 3                  # Linha 2 - ler a quantidade de notas
soma_notas = notas.sum                # Linha 3 - somar as notas
media = soma_notas / quantidade_notas # Linha 4 - calcular a média aritmética

if media >= 7.0                       # Linha 5 - Média aritmética for maior ou igual a 7.0?
  puts 'Passou!'                      # Linha 6 - Passou!
end

Linha #7

Senão

Nessa linha utilizaremos outra estrutura condicional muito utilizada, o else, que significa “senão” em inglês.

Se a média for maior ou igual a 7.0, nós vimos que será impresso “Passou!” na tela, caso contrário, o que acontece? Na nossa implementação atual, nada! Porque precisamos utilizar o else para seguir um outro caminho nosso algoritmo, um caminho que só será executado quando a operação media >= 7.0 não for verdadeira, isto é, resultar em false.

Portanto, nossa linha 7 ficaria algo como:

else

Parece meio confuso agora e talvez quebre os seus testes no runrb.io, mas prometo que tudo fará sentido na próxima linha!

Linha #8

Não passou!

Essa linha, assim como a linha 6, é apenas uma impressão na tela.

puts 'Não passou!'

Porém, a gente não quer executar ela sempre, mas somente quando o resultado operação media >= 7.0 for false. E como vimos na linha anterior, é justamente o fluxo definido pelo else.

Ou seja, se temos uma aprovação, tudo que está dentro do bloco do if será executado, senão, todo o bloco do else será executado. Sendo assim, essa parte de controle de fluxo com if/else, fica implementado da seguinte maneira:

if media >= 7.0                       # Linha 5 - Média aritmética for maior ou igual a 7.0?
  puts 'Passou!'                      # Linha 6 - Passou!
else                                  # Linha 7 - Senão
  puts 'Não passou!'                  # Linha 8 - Não passou!
end

Conforme prometido, agora tudo faz sentido! E finalmente terminamos o nosso primeiro algoritmo em Ruby:

notas = [7.0, 8.0, 9.0]               # Linha 1 - ler as notas
quantidade_notas = 3                  # Linha 2 - ler a quantidade de notas
soma_notas = notas.sum                # Linha 3 - somar as notas
media = soma_notas / quantidade_notas # Linha 4 - calcular a média aritmética

if media >= 7.0                       # Linha 5 - Média aritmética for maior ou igual a 7.0?
  puts 'Passou!'                      # Linha 6 - Passou!
else                                  # Linha 7 - Senão
  puts 'Não passou!'                  # Linha 8 - Não passou!
end

Agora você pode seguir brincando com o seu algoritmo no runrb.io, adicionando diferentes notas e conferindo se temos uma aprovação ou reprovação. Dando tudo certo, podemos enviar o nosso algoritmo para o nosso amigo João!

Conclusão

Hoje você aprendeu que um algoritmo é um passo a passo para resolver um problema. Além disso, você aprendeu:

  • É preciso entender bem o problema para criar uma solução assertiva;
  • Rascunhar uma solução em pseudocódigo ajuda muito na implementação do algoritmo final;
  • Não precisamos instalar nada em nosso computador para dar os primeiros passos na programação;
  • Algumas instruções em Ruby: sleep, while, if, else, sum;
  • E o principal, como resolver um problema real com programação.

É muito importante termos em mente também que, assim como temos várias receitas diferentes de macarrão instantâneo, temos também várias e várias maneiras de se resolver um mesmo problema. Ou ainda, podemos até entender um problema de maneira diferente.

Por isso, é muito importante se questionar para garantir que entendeu o problema a fundo e também questionar a pessoa que te passou o problema, para garantir que todos os requisitos estão claros e serão atendidos.

E é isso! Esse post ficou maior do que o planejado mas espero que tenha aprendido bastante e curtido a jornada até aqui. Aguarde os próximos posts pois esse é apenas o primeiro de uma trilha de introdução à programação com Ruby. Acompanhe os novos posts e discussões no Twitter!

Todo e qualquer feedback construtivo será muito bem recebido no GitHub ou Twitter.

Obrigado por ter chegado até aqui e até a próxima!

Extra

Executando código Ruby no navegador - Atualizado em 26/01/2022

Nosso querido @frankyston está compartilhando uma série de vídeos de introdução à algoritmos em seu canal no youtube, o ProgramadorShowzim. Ficamos muito felizes que, em um dos seus vídeos, esse post foi citado e referenciado por ele.

Ele nos disse que não conhecia uma solução de executar códigos Ruby no navegador, como o runrb.io, apresentado aqui nesse post. Mas a conversa foi ainda mais longe, pois ele nos sugeriu uma alternativa ainda mais poderosa: o replit.com.

Com replit.com podemos pedir que a pessoa que está usando a nossa aplicação digite algum valor para ser processado pelo algoritmo. Por exemplo, na solução que implementamos para o nosso amigo João, a gente poderia exibir na tela a seguinte mensagem: “Digite as notas”. Nosso algoritmo ficaria pausado aguardando a digitação das notas para depois executar a lógica que implementamos. Isso não é possível com a implementação atual do runrb.io.

Além disso, com uma conta gratuita, ganhamos a habilidade de salvar os nossos exemplos em arquivos, de compartilhar nosso código com outras pessoas, etc.

Faremos mais alguns testes e provavelmente começaremos a utilizar o replit.com nos próximos posts, assim como o Frankyston está começando a utilizar nos seus novos vídeos.

O runrb.io vence no quesito simplicidade, mesmo sendo em inglês. O replit.com parece muito simples também quando estamos deslogado, porém, depois da criação da conta o número de informações na tela aumentam bastante e acaba ficando um pouco mais complicado. Mas fique na paz pois explicaremos tudo aqui quando chegar a hora.

Finalizamos essa atualização agradecendo muito ao Frankyston e também a todas as pessoas que estão contribuindo com essa iniciativa, consumindo, compartilhando, sugerindo, etc, etc, etc.